03-05,
Ilhas
Biblioteca Central da Universidade dos Açores
A Biblioteca Central implanta-se no limite norte do Campus Universitário de Ponta Delgada, próximo dos limites da cidade; ocupando uma estreita parcela de terreno junto ao parque de estacionamento automóvel da instituição.
O programa de Concurso obrigava à manutenção de um pequeno edifício a sul que, embora não detendo qualquer tipo de qualificação arquitectónica, deveria ser parte integrante da nova biblioteca. Do mesmo modo o programa funcional pressupunha a ocupação total do perímetro disponível; devendo o novo edifício confrontar-se com parque de estacionamento, a Este, e com a escala fragmentada da área urbana que confronta o Campus, a Norte.
Nesse sentido, para além das [novas] funcionalidades que contém, a Biblioteca propunha-se rematar o perímetro do Campus Universitário, dialogando de forma distinta com as suas frentes: a fachada urbana - mais consentânea com a irregularidade e a escala da cidade -, e a fachada universitária, dotada de uma imagem clara e institucional, num diálogo próximo com a dimensão do Campus.
A organização funcional do edifício estrutura-se a partir da conjugação de espaços abertos, dispostos a diferentes níveis altimétricos A ligar estes vários plateaus, um conjunto de rampas atravessa longitudinalmente todo o edifício. Este sistema de rampas, de uso público, permite não só o acesso a todas as salas de leitura, mas também, sobretudo, a iluminação natural da biblioteca; ao mesmo tempo que possibilita uma ligação (interior) entre a Cidade de Ponta Delgada e o Campus Universitário.
Um outro percurso funcional, destinado aos serviços internos da biblioteca, percorre os mesmos espaços pela periferia do edifício, permitindo a ligação das salas de leitura aos espaços destinados ao tratamento e depósito de acervo bibliográfico; sem que este circuito se cruze com o destinado aos leitores.
As três principais salas de leitura encontra-se entre ambos os circuitos; sendo a forma de cada uma delineada pelo modo que um e outro circuito funcional se organizam.
Ao alçado nascente (aquele que confronta o Campus Universitário, e o parque de estacionamento) é justaposta uma outra estrutura, que permite o controlo lumínico do interior. Este brise-soleil funciona como um véu, possibilitando uma multiplicidade de leituras do edifício: de longe, o alçado parece ser totalmente opaco, reflectindo o vermelho oxidado do aço; à medida que nos aproximamos, percebemos que os painéis de aço distendido permitem um diálogo franco entre interior/exterior.
O programa de Concurso obrigava à manutenção de um pequeno edifício a sul que, embora não detendo qualquer tipo de qualificação arquitectónica, deveria ser parte integrante da nova biblioteca. Do mesmo modo o programa funcional pressupunha a ocupação total do perímetro disponível; devendo o novo edifício confrontar-se com parque de estacionamento, a Este, e com a escala fragmentada da área urbana que confronta o Campus, a Norte.
Nesse sentido, para além das [novas] funcionalidades que contém, a Biblioteca propunha-se rematar o perímetro do Campus Universitário, dialogando de forma distinta com as suas frentes: a fachada urbana - mais consentânea com a irregularidade e a escala da cidade -, e a fachada universitária, dotada de uma imagem clara e institucional, num diálogo próximo com a dimensão do Campus.
A organização funcional do edifício estrutura-se a partir da conjugação de espaços abertos, dispostos a diferentes níveis altimétricos A ligar estes vários plateaus, um conjunto de rampas atravessa longitudinalmente todo o edifício. Este sistema de rampas, de uso público, permite não só o acesso a todas as salas de leitura, mas também, sobretudo, a iluminação natural da biblioteca; ao mesmo tempo que possibilita uma ligação (interior) entre a Cidade de Ponta Delgada e o Campus Universitário.
Um outro percurso funcional, destinado aos serviços internos da biblioteca, percorre os mesmos espaços pela periferia do edifício, permitindo a ligação das salas de leitura aos espaços destinados ao tratamento e depósito de acervo bibliográfico; sem que este circuito se cruze com o destinado aos leitores.
As três principais salas de leitura encontra-se entre ambos os circuitos; sendo a forma de cada uma delineada pelo modo que um e outro circuito funcional se organizam.
Ao alçado nascente (aquele que confronta o Campus Universitário, e o parque de estacionamento) é justaposta uma outra estrutura, que permite o controlo lumínico do interior. Este brise-soleil funciona como um véu, possibilitando uma multiplicidade de leituras do edifício: de longe, o alçado parece ser totalmente opaco, reflectindo o vermelho oxidado do aço; à medida que nos aproximamos, percebemos que os painéis de aço distendido permitem um diálogo franco entre interior/exterior.
Autor(es)
a.s* - Pedro Machado Costa e Célia Lourenço Gomes com Alberto Cruz, José Silvestre, João Simões, Inês Adelino, João Fernandes, Tiago Saraiva
Especialidades
Arquitectura Paisagista
Isabel Azevedo
Fundações e Estruturas
Ara (Fernando Rodrigues)
Instalações e Equipamentos Hidráulicos
Tecnoper (Carlos Mercês de Mello)
Instalações e Equipamentos Eléctricos, Telecomunicações e Informática
Tecnopert (Francisco Mercês de Mello)
Instalações e Equipamentos Mecânicos
Tecnopert (Francisco Mercês de Mello, Campos Costa)
Instalações e Equipamentos de Segurança Integrada
Victor Reis
Encomenda
Universidade dos Açores
Ano de conclusão
2003
Área geográfica
Ponta Delgada, São Miguel, Açores
a.s* - Pedro Machado Costa e Célia Lourenço Gomes com Alberto Cruz, José Silvestre, João Simões, Inês Adelino, João Fernandes, Tiago Saraiva
Especialidades
Arquitectura Paisagista
Isabel Azevedo
Fundações e Estruturas
Ara (Fernando Rodrigues)
Instalações e Equipamentos Hidráulicos
Tecnoper (Carlos Mercês de Mello)
Instalações e Equipamentos Eléctricos, Telecomunicações e Informática
Tecnopert (Francisco Mercês de Mello)
Instalações e Equipamentos Mecânicos
Tecnopert (Francisco Mercês de Mello, Campos Costa)
Instalações e Equipamentos de Segurança Integrada
Victor Reis
Encomenda
Universidade dos Açores
Ano de conclusão
2003
Área geográfica
Ponta Delgada, São Miguel, Açores