Porto

Está a arquitectura sob resgate?

Horário
Seg. 14h00–18h00
Ter-Sáb. 10h00–18h00

Entrada Livre
Data
18.02 – 25.04.2016

Local
Galeria Municipal do Porto (aos Jardins do Palácio de Cristal)
Está a arquitectura sob resgate? Porto

A exposição no Porto será a primeira de um conjunto de 14 exposições que entre Fevereiro de 2016 e Dezembro de 2017, em outras tantas localizações no território nacional incluindo as ilhas, dará a conhecer, não apenas a identidade das obras seleccionadas, mas explorar com maior profundidade, e por etapas, cada núcleo das obras situadas na vizinhança do local da exposição, até perfazer o conjunto das 80 obras. A exposição terá um núcleo central permanente, com as 80 obras expostas de forma sintética, uma parede com conteúdos originais concebida pelos comissários, e registos vídeo originais sobre as obras em foco em cada etapa.



O núcleo central, ou o dispositivo expositivo CLOUD HP 12–14, que resultou do concurso público lançado pela OA em Junho, e ganho pelos arquitectos Nelson João, Ivo Gouveia Carvalho e Rodrigo Seixas, é constituído por um sistema de 16 “andaimes”, cuja flexibilidade e instantaneidade de montagem permitem a sua adaptação aos diferentes espaços das 14 exposições. As obras serão expostas organizadas por cada uma das seis regiões em que o HP 12–14 se divide – AML, AMP, Norte, Sul, Ilhas e Fora de Portugal. Em cada face estarão expostas quatro obras, através de painéis com imagens, desenhos, fichas técnicas e textos descritivos das obras, em versão bilingue, e uma moldura digital em ‘loop’ com informação adicional sobre a obra.



WALL HP 12–14 será um trabalho concebido especificamente para cada momento da itinerância focando os trabalhos selecionados de cada região – para a exposição do Porto as 10 obras da Área Metropolitana –, e integrando relações com obras de edições anteriores. Esta ‘parede’ pode incluir registos de visitas às obras por parte dos comissários, excertos de publicações, textos etc. e será ‘construída’ pelos comissários durante o período de montagem da exposição, sendo um conteúdo original em cada uma das etapas da itinerância.



Atmosfera Específica corresponde à produção de videos de cada uma das obras com realização de Miguel C. Tavares e música original de José Alberto Gomes, que poderão ser apresentados individualmente ou em conjunto. A produção original de vídeo incidirá exclusivamente sobre as obras da área geográfica de cada etapa, começando com as 10 obras da AMP. As 10 obras serão expostas duas a duas em 5 projecções sobre telas montadas sobre os andaimes.

download folha de sala (frente)

download folha de sala (verso)
 

Programação Paralela

Inauguração da Exposição

HP12-14

Local
Galeria Municipal do Porto
Data
18 Fev 2016
qui, 19h00
 

“Mais de 800 pessoas marcaram presença na inauguração da primeira exposição do ano da Galeria Municipal do Porto: "Habitar Portugal 12-14", uma coprodução entre a Ordem dos Arquitetos e a Câmara do Porto, que decorreu ontem. A mostra marca, também, o início do percurso da Galeria Municipal como uma entidade autónoma da Biblioteca Almeida Garrett e com uma identidade gráfica própria.
A temporada deste ano começa com um regresso à arquitetura numa parceria com a Ordem dos Arquitetos, que já tinham emprestado a sua "arte" na primeira grande exposição inaugurada na Galeria Municipal, em 2014, "Porto Poetic" e que demonstra a importância que este setor assume para a identidade da cidade.

Durante a inauguração, o presidente da Câmara do Porto revelou que todos os anos haverá uma mostra dedicada à arquitetura na Galeria Municipal, dado a importância que assume. "É de facto uma das matérias que o Porto se destaca no panorama internacional", disse Rui Moreira e sublinhou a necessidade redobrada de promover o setor no contexto atual de crise económica.”

notícia no Portal da CMP Porto, parceiro e co-produtor da exposição inaugural (inclui 3’19’’ de registo vídeo da inauguração após Teaser/Anúncio HP12-14)
> Link

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Visitas Guiadas

pelos Comissários

Local
Galeria Municipal do Porto, Piso 1
Data
20 Fev, sáb 17h00
09 Abr, sáb 17h00 
18 Abr, seg 10h00
16 Mar, qua 17h00


 
Visita Guiada pelos Comissários
Luis Tavares Pereira, Bruno Baldaia e Magda Seifert

Os comissários conduziram um conjunto de visitas guiadas à exposição no Porto no sentido de dar a conhecer ao público interessado o contexto das obras seleccionadas.

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Apresentação das obras AMP I

Apresentações e conversa

Local
Galeria Municipal do Porto, Auditório
Data
24 Fev 2016
qua, 19h00
 
Oradores:
João Pedro Serôdio, Isabel Furtado – Serôdio, Furtado Arquitectos / Teresa Novais, Jorge Carvalho – aNC arquitectos / Luis Loureiro

Para este ciclo de apresentações foram convidados os arquitectos com obras selecionadas, nesta edição, na Área Metropolitana do Porto. Compreender as obras, nas suas histórias, ideias, obstáculos e maneiras de os ultrapassar, através de quem as conhece melhor: os seus autores. As apresentações serão seguidas de uma conversa moderada por um dos comissários.

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Apresentação das obras AMP II

Apresentações e conversa

Local
Galeria Municipal do Porto, Auditório
Data
02 Mar 2016
qua, 19h00
 
Oradores: Luísa Penha / Álvaro Siza / Paulo Tormenta Pinto – Domitianus

Para este ciclo de apresentações foram convidados os arquitectos com obras selecionadas, nesta edição, na Área Metropolitana do Porto. Compreender as obras, nas suas histórias, ideias, obstáculos e maneiras de os ultrapassar, através de quem as conhece melhor: os seus autores. As apresentações serão seguidas de uma conversa moderada por um dos comissários.

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Apresentação das obras AMP III

Apresentações e conversa

Local
Galeria Municipal do Porto, Auditório
Data
09 Mar 2016
qua, 19h00
 
Oradores: Nuno Merino Rocha / Marta Rocha, Fabien Vacelet / Hugo Dourado, Ana Baptista – colectivoMEL / André Eduardo Tavares

Para este ciclo de apresentações foram convidados os arquitectos com obras selecionadas, nesta edição, na Área Metropolitana do Porto. Compreender as obras, nas suas histórias, ideias, obstáculos e maneiras de os ultrapassar, através de quem as conhece melhor: os seus autores. As apresentações serão seguidas de uma conversa moderada por um dos comissários.

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Debate #1

Local
Galeria Municipal do Porto, Piso 1 e Auditório
Data
16 Mar 2016
18h00 
 
Debate #1 (adiado)
Habitar Portugal: como se vê a arquitectura?

Oradores: João Belo Rodeia, José António Bandeirinha, Pedro Gadanho, Susana Ventura

A pergunta tem uma dupla leitura, como se vê a si mesma a arquitectura ou como se a vê desde fora dela. À luz das cinco edições do hp como é que cada um dos participantes do debate vê o registo acumulado das suas cinco edições. Tornar visível, explicitar, comunicar, mapear, são termos que podemos associar ao que foram as sucessivas edições do HP. São todos eles aplicáveis a formas de visualização de um fenómeno complexo que, paradoxalmente, não se explica visualmente. O HP foi sempre um esforço para alargar para fora da disciplina uma existência própria da arquitectura em Portugal. E isso, como é que se faz? O que há a comunicar desde dentro? E desde fora, o que a transforma?

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Oficinas para as Famílias

Quem Habita o meu Portugal?

Local
Galeria Municipal do Porto
Data
20 Mar 2016
dom, 15h30

17 Abr 2016
dom, 15h30
 
Produção e orientação de um programa de mediação de públicos (crianças e jovens) durante a exposição «Habitar Portugal 12–14 – Está a arquitectura sob resgate?»

A actividade educativa, Visita-Oficina para o publico escolar e famílias, irá focar temas da produção arquitectónica contemporânea portuguesa: autoria, projecto, lugar, escalas e usos; e do Habitar Portugal 12–14: Enquadramento, formas de ver e de análise numa obra de arquitectura; Diferentes formas de Habitar | Ideia de Casa: – Espaço doméstico onde o mundo privado e os lugares comuns se confrontam; Comparações – O lugar das histórias e das imagens da memória que cada qual transporta consigo – o livros de arquitectura de uma biblioteca; Austeridade – Conceitos como resgates, escassez, Troika, condições de austoridade – no desenho da paisagem do nosso país e das casa que habitamos.

A Talkie-Walkie foi fundada pelas arquitectas Ana Neto Vieira e Matilde Seabra. Em associação com instituições culturais – como Serralves ou CIAJG – ou de forma independente, a Talkie-Walkie tem vindo construir uma espécie de “serviço educativo ambulante” proporcionando encontros com arquitectos, visitas à obra, mas também concebendo e orientando workshops, oficinas e outras actividades participativas. Nesta mediação de públicos faz-se muito mais do que ver e observar: vive-se, conhece-se e debate-se arquitectura, sempre em diálogo com os contextos em que ela se insere.

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Ciclo de Cinema

Local
Galeria Municipal do Porto, Auditório
Data
06–08 Abr 2016
qua–sex, 19h00

 
Arquitectos e cineastas coreografam o espaço e o tempo em colaboração com vários técnicos e actores criando estruturas de e para o mundo. Ao longo de três sessões iremos olhar para a forma como o encontro destes mundos construídos pode registar e revelar as camadas sobre as quais o presente continua a ser construído.

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Debate #2

Local
Galeria Municipal do Porto, Piso 1 e Auditório
Data
09 Abr 2016
sáb, 18h00 
 
Debate #2
Registo e palimpsesto: o que se vê através da arquitectura?

Oradores: Maria José Goulão (historiadora de arte), Manuel Mozos (Cineasta), Rodrigo Areias (Cineasta), e Pedro Bandeira (arquitecto)

A arquitectura é um fenómeno social e uma prática autoral, cada obra é um registo desse cruzamento, dessa dupla condição. Ver através dessa matéria de registos sobrepostos permite encontrar as formas mais sólidas para construir no presente. Mas mais do que procurar as formas do presente interessa aqui discutir os processos que nos permitem chegar a elas. Cruzar a arquitectura com o cinema, um registo que participa da construção do quotidiano, e com a História que constrói e interpreta os registos do tempo para construir uma leitura do quotidiano, parece-nos instrumental. A arquitectura tem ainda esse papel de relato do tempo? E o que se vê através dela?



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Visita Guiada

por Nuno Grande

 
Local
Galeria Municipal do Porto, Piso 1
Data
16 Abril 2016
Sáb, 18h00

Visita Guiada

por Luís Santiago Baptista

 
Local
Galeria Municipal do Porto, Piso 1
Data
23 Abril 2016
Sáb, 18h00

Debate #3

Austeridade e reajustamento: o que é que vê a arquitectura?

Local
Galeria Municipal do Porto
Data
20 Abr 2016
quarta, 18h00
 
Debate #3
Austeridade e reajustamento: o que é que vê a arquitectura?

Oradores: Paulo Baldaia (jornalista, projectos especiais Global Media), Maria Manuel Oliveira (arquitecta, EAUM) e Paulo Martins Barata (arquitecto, Promontório Architects)

Portugal viveu o período 2012 –2014 com estas duas palavras no seu quotidiano: austeridade e ajustamento. As duas foram indissociáveis, uma implicou sempre a outra. E a arquitectura, está sob resgate? A arquitectura participou sempre dos períodos críticos da História com processos de reacção que procuraram interpretar estes momentos como reposicionamentos, os momentos que assinalam a sua própria História. A arquitectura é sempre um instrumento de vontades públicas ou privadas, uma sua materialização. Está no espaço público e na vida de todos os dias porque é essa a condição de quem a faz e porque são essas as condições para que exista. O que vê hoje aqui a arquitectura? E o que vê nela quem aqui está?



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Programação Paralela - Viseu

Apresentações // Conferências

Local
Rua D. Duarte, 60, Viseu

Horário
19h00

Data
06.07.2016
 
Obras Norte II

Nos Jardins Efémeros, e procurando entender o contexto em que cada mostra HP 12-14 se faz, o destaque é dado às obras: Ampliação Móveis Viriato, em Paredes, de Nuno Brandão Costa; Capela Particular no Paço Episcopal de Lamego, de Manuel Botelho; Casa Lagartixa, em Ariz, de Paula Ribas, Nuno Valentim + Gémeo Luís (designer) e à Recuperação da Casa da Granja, em Amarante, de José Bernardo Távora.

O facto de que, com excepção da obra do Museu Grão Vasco, do arquitecto Eduardo Souto de Moura, na edição HP 03-05, não haver outras obras seleccionadas de Viseu é, em si, significativo, e passível de distintas interpretações, matéria que o programa paralelo permitirá também abordar.  


Oradores
 
Paula Ribas e Nuno Valentim > Casa Lagartixa
José Bernardo Távora > Casa da Granja
Manuel Botelho > Capela Particular no Paço Episcopal de Lamego
Nuno Brandão Costa > Ampliação Móveis Viriato

Moderação
Comissariado
HP12–14 


 

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Debate #1

Arquitectura e Inclusão Social: a todas as portas"

Local
Moinho da Ordem
Complexo Cultural da Levada de Tomar


R. João Carlos Everard, Tomar
 

Data
20.07 - 18h

 




"Arquitectura e Inclusão Social: a todas as portas"

Oradores
Tiago Mota Saraiva (arquitecto, ateliermob)
José António Pinto / Chalana (assistente social, Bairro do Lagarteiro do Porto)
Manuela Mendes (socióloga, CIES / FAUTL)
João Boto Caeiro (arquitecto, rootstudio (MEX))


Moderação
Comissariado
HP12–14

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Debate #1

“Visibilidade e delito, arquitecturas efémeras, eventos e mediatização”

Local
Palácio Marquês de Pombal
Rua de O Século, Nº 79
Lisboa
Data
10 Dez 2016
Sáb, 18h00
 
Visibilidade e delito, arquitecturas efémeras, eventos e mediatização

A arquitectura portuguesa conquistou nos anos recentes uma grande visibilidade no entanto as condições para a sua prática alteraram-se. A diminuição de encomenda pública e crise económica reduziram drasticamente as oportunidades para os arquitectos numa redução de trabalho que os cruza geracionalmente. Uma das consequências mais visíveis foi o crescimento de programas e campos de actuação antes menos frequentados. As arquitecturas ditas efémeras ganharam um espaço que antes era menos evidente, espaço esse que o Habitar Portugal considerou nesta edição abrindo o âmbito de forma a inclui-las na selecção final de obras. Por outro lado alteraram-se as formas de tornar a arquitectura visível. Sites, blogs, as redes sociais complementam ou substituem os meios tradicionais e institucionais para a divulgação ou discussão de arquitectura. De igual forma multiplicaram-se os eventos em que é tema ou centro e aumentou também o seu impacto mediático. Estas alterações também se manifestam nos contextos e nos discursos que apresentam a arquitectura. Como se vê este processo e como podemos olhar para as suas consequências? É a mediatização um processo para uma democratização da arquitectura? Sendo a arquitectura um corpo disciplinar antigo como sobrevive neste meio em mudança?



Oradores

Diogo Aguiar
José Mateus
Rui Mendes
Vítor Belanciano

Moderação
Comissariado
HP12–14

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Organização

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Co-produção

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Mecenas da Galeria

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